ESTUDO DA FASE HIDROLÍTICA NO PROCESSO DE CODIGESTÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS

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Paula Mikacia Umbelino Silva
Valderi Duarte Leite
Israel Nunes Henrique
Gracielle Rodrigues Dantas
Elaine Gurjão de Oliveira
Larissa Barreto Barbosa

Resumen

A digestão anaeróbia é uma alternativa tecnológica bastante utilizada no tratamento dos resíduos sólidos orgânicos passíveis de fermentação, haja vista gerar como produto final o gás metano, sendo considerada uma fonte promissora de energia renovável. Neste trabalho foi investigada à fase hidrolítica no processo de codigestão anaeróbia de resíduos sólidos vegetais (RSV) mais lodo anaeróbio de esgoto sanitário (LAES), na proporção de 80 e 20% (percentagem em peso). A concentração de sólidos totais do substrato (RSV + LAES) foi de 4%, sendo utilizado um reator anaeróbio de batelada (RAB), com volume unitário de 20 litros e monitorado em condições de temperatura ambiente em três diferentes etapas. Pode-se constatar que da massa de DQOtotal alimentada ao reator, os percentuais de massa de DQO total hidrolisada foram 26.3, 22.2 e 13.1% respectivamente na primeira, segunda e terceira etapa, aumentando consequentemente a massa de DQOfiltrada. As relações estabelecidas entre as massas da DQOfiltrada e dos ácidos graxos voláteis variaram de 2.8 a 0.86, sendo que a magnitude das maiores relações foram encontradas na massa do substrato “in natura”. Em relação a massa do material nitrogenado, foi constatada redução de 89% da massa de nitrogênio orgânico presente no substrato, associado ao processo de amonificação e consequentemente expressivo acréscimo percentual da massa de nitrogênio amoniacal, podendo ser constatada que a eficiência da hidrólise da massa de material nitrogenado foi bem mais expressiva do que a da massa de material carbonáceo.

 

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Cómo citar
[1]
Silva, P.M.U., Leite, V.D., Henrique, I.N., Dantas, G.R., de Oliveira, E.G. y Barbosa, L.B. 2018. ESTUDO DA FASE HIDROLÍTICA NO PROCESSO DE CODIGESTÃO ANAERÓBIA DE RESÍDUOS SÓLIDOS ORGÂNICOS. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 11, 2 (ago. 2018), 138–152.