AVALIANDO A CISTERNA A PARTIR DO ÍNDICE DE EFETIVIDADE DA CISTERNA – ESTUDANDO O P1MC

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Lidiane Mendes Kruschewsky Lordelo
Patrícia Campos Borja
Milton José Porsani

Resumen

O uso da cisterna tem sido adotado em locais que têm pouca disponibilidade hídrica ou tenha dificuldade de implementação dos sistemas regulares de abastecimento de água. A água de chuva apresenta-se de boa qualidade, inclusive para usos pessoais como beber e cozinhar. Porém, a quantidade e a qualidade das águas de chuvas são alteradas devido a diversos fatores que influenciam na efetividade da cisterna. No Brasil, as cisternas ganharam maior amplitude com a implementação do Programa Um Milhão de Cisterna. Este programa foi proposto a partir de uma política pública do governo federal e colocado em execução a partir de 1993 no anseio de proporcionar a população residente no polígono das secas a convivência com a condição de escassez de água. Buscando avaliar se a cisterna, de fato, atende a população beneficiada, esse artigo tem por objetivo estudar a cisterna, a partir da identificação do Índice de Efetividade da Cisterna. Esse índice foi construído a partir dos resultados de levantamento de campo abordando 28 variáveis agrupadas nas dimensões ambiental, técnico, sanitário, social e institucional. O estudo fez uma abordagem em 445 cisternas do P1MC, em cinco municípios baianos, com precipitações até 600mm/ano. Os resultados revelam o Índice de Efetividade da Cisterna como crítico e alerta, devido a diversos fatores tais como: ausência de equipamentos que comprometem o funcionamento da cisterna e falta de informação sobre o uso da cisterna, resultando em mau uso e impactando na qualidade da água.

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Cómo citar
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Lordelo, L.M.K., Campos Borja, P. y Porsani, M.J. 2019. AVALIANDO A CISTERNA A PARTIR DO ÍNDICE DE EFETIVIDADE DA CISTERNA – ESTUDANDO O P1MC. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 12, 1 (abr. 2019), 136–152. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2019.12.1.60715.
Biografía del autor/a

Lidiane Mendes Kruschewsky Lordelo, Centro de Ciências Exatas e Tecnológicas da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Engenheira Sanitarista e Ambiental (UFBA), Mestre em Desenvolvimento Regional (UNIFACS), Doutoranda do Centro Interdisciplinar em Energia e Meio Ambiente (UFBA), Professora Adjunta I da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB).

Patrícia Campos Borja, Profa. Dra. do Departamento de Engenharia Ambiental e do Mestrado em Meio Ambiente, Águas e Saneamento da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia

Profa. Dra. do Departamento de Engenharia Ambiental e do Mestrado em Meio Ambiente, Águas e Saneamento da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia, lider do Grupo de Pesquisa CNPq "Saneamento e Saúde Ambiental".

Milton José Porsani, Departamento de Geologia e Geofísica Aplicada da Universidade Federal da Bahia (UFBA).

Graduação em Geologia pela Universidade de São Paulo, mestrado em Geofísica pela Universidade Federal do Pará, doutorado em Geofísica pela Universidade Federal da Bahia. Professor Titular do Departamento de Geologia e Geofísica Aplicada da UFBA.