EFEITO DA TAXA DE APLICAÇÃO SUPERFICIAL NA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM FILTROS DE AREIA

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Robson Arruda dos Santos
Gilson Barbosa Athayde Júnior
Natalia de Souza Guedes

Resumen

Esta pesquisa consiste no estudo da taxa de aplicação superficial para dimensionamento do filtro de areia, com efluentes de tanque séptico e filtro anaeróbio. Avaliou-se o efeito da taxa de aplicação na remoção de matéria orgânica pelos filtros de areia, bem como a pertinência da interposição do filtro anaeróbio entre o tanque séptico e o filtro de areia. A pesquisa foi desenvolvida em dois sistemas de tratamento de esgoto, ambos montados na Residência Universitária da UFPB: (1) Tanque Séptico + Filtro Anaeróbio + Filtro de Areia e (2) Tanque Séptico + Filtro de Areia, com a finalidade de obter-se a taxa de aplicação superficial a ser adotada em projetos para as condições da região de estudo (nordeste do Brasil), para ambas as opções. Foram analisadas as taxas de aplicação nos valores de 200, 300, 500 e 600 L/m2.dia. As análises de DBO5, DQO e NO3 foram realizadas no equipamento Pastel UV. Os resultados obtidos nesta pesquisa mostram a viabilidade do uso de filtros de areia em um sistema de tratamento individual de esgoto, seja para unidades residenciais, condomínios ou pequenas comunidades, visto os elevados valores de eficiência de remoção de matéria orgânica alcançados. Obteve-se bom desempenho quanto a nitrificação dos efluentes do tanque séptico e do filtro anaeróbio nos filtros de areia. Por fim, com a análise dos resultados do comportamento dos filtros às variações das taxas aplicadas, chegou-se a um valor “ótimo” de 300 L/m2.dia, para ambos os sistemas estudados.

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Cómo citar
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Arruda dos Santos, R., Barbosa Athayde Júnior, G. y de Souza Guedes, N. 2019. EFEITO DA TAXA DE APLICAÇÃO SUPERFICIAL NA REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA EM FILTROS DE AREIA. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 12, 2 (ago. 2019), 218–233. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2019.12.2.61199.
Biografía del autor/a

Robson Arruda dos Santos, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Paraíba - Campus Cajazeiras.

PROFESSOR EFETIVO DO IFPB - CAMPUS CAJAZEIRAS. ENGENHEIRO CIVIL, ESPECIALISTA EM ENGENHARIA DE INSTALAÇÕES PREDIAIS, MESTRE EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL, DOUTORADO EM ENGENHARIA CIVIL E AMBIENTAL.

Gilson Barbosa Athayde Júnior, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Federal da Paraíba.

Possui graduação em Engenharia Civil pela Universidade Federal da Paraíba (1995) e doutorado em Engenharia Civil (Saneamento) - University of Leeds - Reino Unido (1999). Atualmente é professor associado III da Universidade Federal da Paraíba no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, onde atuou como coordenador do curso de graduação em Engenharia Ambiental (2008-2009), como coordenador do curso de pós-graduação (mestrado) em engenharia urbana e ambiental (2009-2011) e atua como vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Engenharia Civil e Ambiental (2014-atual). Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Lagoas de estabilização, Reservatorios de estabilizacao, Qualidade da Água, Aproveitamento de águas pluviais e Resíduos sólidos.

Natalia de Souza Guedes, Departamento de Engenharia Civil e Ambiental, Universidade Federal da Paraíba.

Engenheira Ambiental graduada na Universidade Federal da Paraíba.