ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO DO BRASIL E DA COSTA RICA: ESTUDO DE CASO COMPARATIVO DAS CONDIÇÕES DE QUALIDADE DO ESGOTO BRUTO, DO EFLUENTE E EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E SÓLIDOS

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Gabriela Rodrigues Barroso
Viviana Solano Ramírez
Saulo Nonato de Souza
Erick Javier Centeno Mora
Silvia Corrêa Oliveira

Resumen

No presente estudo de caso foram comparadas 11 Estações de Tratamento de Esgoto (ETEs) do Brasil e da Costa Rica, considerando as características do esgoto bruto, efluente do sistema e eficiência de remoção de Demanda Bioquímica de Oxigênio (DBO), Demanda Química de Oxigênio (DQO) e Sólidos Suspensos Totais (SST). Ao comparar as condições do esgoto bruto entre os dois países, obteve-se uma diferença estatisticamente significativa (α = 5%) para os parâmetros DQO e SST, no entanto essa diferença não foi significativa para a DBO. Adicionalmente, os sistemas de lodos ativados de aeração prolongada do Brasil mostraram um desempenho estatisticamente superior a seus homólogos da Costa Rica para esses parâmetros. Ao avaliar o desempenho dos sistemas do Brasil segundo a tecnologia de tratamento biológico, os sistemas de lodos ativados (nas duas variantes presentes na amostra) apresentaram um desempenho superior (α = 5%) aos sistemas de reator anaeróbio de fluxo ascendente de manto de lodo (UASB) seguido por filtro biológico percolador (FBP). Finalmente, detectou-se que os sistemas com lodos ativados conseguiram atender na mesma proporção (α = 5%), para a maioria dos parâmetros avaliados, o padrão de lançamento de efluentes do Brasil e o da Costa Rica, sendo este último mais restritivo.

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Cómo citar
[1]
Barroso, G.R., Solano Ramírez, V., Souza, S.N. de, Centeno Mora, E.J. y Oliveira, S.C. 2020. ESTAÇÕES DE TRATAMENTO DE ESGOTO SANITÁRIO DO BRASIL E DA COSTA RICA: ESTUDO DE CASO COMPARATIVO DAS CONDIÇÕES DE QUALIDADE DO ESGOTO BRUTO, DO EFLUENTE E EFICIÊNCIA DE REMOÇÃO DE MATÉRIA ORGÂNICA E SÓLIDOS. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 13, 3 (dic. 2020), 773–790. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2020.13.3.68171.
Biografía del autor/a

Gabriela Rodrigues Barroso, Engenheira Ambiental e Sanitarista - CEFET-MG

Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos - UFMG

Viviana Solano Ramírez, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestranda em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos - UFMG

Saulo Nonato de Souza, Universidade Federal de Minas Gerais

Mestrando em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos - UFMG

Erick Javier Centeno Mora, Universidade Federal de Minas Gerais Universidad de Costa Rica

Doutorando em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos - UFMG

Bolsista do programa PEC-PG da CAPES e bolsista da Universidade da Costa Rica

Silvia Corrêa Oliveira, Universidade Federal de Minas Gerais

Professora Titular do Programa de Pós-graduação em Saneamento, Meio Ambiente e Recursos Hídricos, Universidade Federal de Minas Gerais, Brasil