QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA CONSUMO HUMANO EM ÁREA DE INFLUÊNCIA DE LIXÃO DESATIVADO

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Davi Edson Sales e Souza
Adnildo Carvalho Mendes
Lucas Nunes Franco
Agnes da Silva Araújo
Júnior Hiroyuki Ishihara

Resumen

A contaminação das águas subterrâneas por lixiviados ainda é uma problemática enfrentada no Brasil. Em Tucuruí, sudeste do Pará, operou uma área de disposição final de resíduos sólidos urbanos (RSU) durante 13 anos, de 1983 a 1996, sem qualquer critério de manejo, que foi ocupada por moradores desde a sua desativação. Atualmente, muitos moradores consomem água de poços rasos, desconsiderando que nessa área operou um lixão e que essa fonte hídrica pode estar comprometida. O objetivo do trabalho foi investigar a qualidade da água subterrânea da área e verificar possíveis contaminações pela disposição de RSU ou antrópicas na área de estudo. Foram monitorados dez poços rasos, cinco na área do lixão e cinco externos a essa área, e comparados com a legislação vigente para consumo humano. Os resultados apontam possíveis interferências nas duas áreas analisadas. Na área do lixão, os parâmetros cor, turbidez, pH, ferro, condutividade elétrica, coliformes totais e E. coli, não atendem aos parâmetros de potabilidade previstos na legislação. Na área externa ao lixão, os parâmetros cor, turbidez, pH, ferro, coliformes totais e E. coli, diferem da legislação. Portanto, a água subterrânea utilizada pelos usuários não está adequada ao consumo direto, e pode estar sendo contaminada por atividades naturais ou antrópicas, resultado de poços mal construídos, por exemplo. Além disso, não se descarta a possibilidade de atividades de decomposição ligadas a antiga área de disposição de RSU.

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Cómo citar
[1]
Sales e Souza, D.E., Mendes, A.C., Franco, L.N., Araújo, A. da S. y Ishihara, J.H. 2021. QUALIDADE DA ÁGUA SUBTERRÂNEA PARA CONSUMO HUMANO EM ÁREA DE INFLUÊNCIA DE LIXÃO DESATIVADO. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 14, 2 (ago. 2021), 747–766. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2021.14.2.72789.
Biografía del autor/a

Davi Edson Sales e Souza, Universidade Federal do Pará

Professor Assistente da Faculdade de Engenharia Sanitária e Ambiental, Universidade Federal do Pará, Campus de Tucuruí. Doutorando em Engenharia de Recursos Naturais da Amazônia. Mestre em Engenharia Civil na área de concentração de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduação em ENGENHARIA SANITÁRIA E AMBIENTAL pela UFPA (2010), atuando nas áreas de planejamento urbano, eficiência energética, saneamento ambiental, licenciamento e gestão ambiental, projetos de saneamento, abastecimento de água e resíduos sólidos urbanos.

Adnildo Carvalho Mendes, Universidade Federal do Pará

Ele se formou no curso de Engenharia Sanitária e Ambeintal, da Universidade Federal do Pará, Campus Tucuruí. 

Lucas Nunes Franco, Universidade Federal do Pará

Curso de Discente de Engenharia Sanitária e Ambeintal, da Universidade Federal do Pará, Campus de Tucuruí. 

Agnes da Silva Araújo, Universidade Federal do Pará

Curso de Discente de Engenharia Sanitária e Ambeintal, da Universidade Federal do Pará, Campus de Tucuruí. 

Júnior Hiroyuki Ishihara, Núcleo de Desenvolvimento Amazônico em Engenharia

Possui graduação em Engenharia Sanitária pela Universidade Federal do Pará (2008), mestrado em Engenharia Civil na área de Recursos Hídricos e Saneamento Ambiental cabelo PPGEC / UFPA (2010), Doutorado em Ciências na área de Desenvolvimento Socioambiental do Cabelo NAEA / UFPA (2015). Possui experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Saneamento Ambiental, sustentabilidade de dois temas e Recursos Hídricos. Atualmente, a Universidade Federal de Tucuruí e Coordenadora do Programa de Pós-Graduação e Pós-Graduação do Programa de Infraestrutura e Desenvolvimento de Energia - PPGINDE e professora permanente do Programa de Pós-Graduação em Barragens e Gestão Ambiental - PEBGA