ESTUDO DO LODO DE ETA CONTENDO ALUMÍNIO PARA A ADSORÇÃO DE FÓSFORO DE ESGOTOS SANITÁRIOS PREVIAMENTE TRATADOS EM WETLANDS CONSTRUÍDOS

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Magali Teresinha Ritter
Maria Eliza Nagel Hassemer

Resumen

O presente estudo teve como objetivo avaliar a aplicação de duas diferentes granulometrias de lodo provenientes de Estação de Tratamento de Água (ETA) rico em aluminio (lodo fino com partículas de diâmetro inferior a 0.1mm e lodo grosso com partículas de diâmetro entre 0.1 e 0.6mm), como material adsorvente na remoção de fosfatos de efluentes previamente tratados em wetlands construídos. Para isso, foram realizados ensaios cinéticos e isotérmicos em batelada e colunas de leito fixo. Os ensaios cinéticos, realizados com dosagem de adsorvente de 20 g.L-1, e concentração de adsorvato de 12.5 mgPO43-L-1, resultaram em uma remoção superior para o lodo de menor granulometria, atingindo 90% de eficiência e uma concentração de equilíbrio de 1.2 mgPO43-L-1. Os ensaios isotérmicos, conduzidos com diferentes massas de adsorvente (0.5; 0.75; 1.0; 1.5; 2.0 e 3.0 g) alcançaram as capacidades máximas de adsorção de 1.36 e 1.33 mgPO43-g-1 para o lodo fino e lodo grosso, respectivamente. As colunas de leito fixo apresentaram elevadas capacidades de adsorção, para os diferentes fluxos 5.0 e 2.0 mL.min-1, alcançando entre 0.76-3.65 mgPO43-g-1 para o lodo grosso e 8.73-12.49 mgPO43-g-1, para o lodo mais fino. Os resultados desse estudo evidenciam que as partículas de menor granulometria resultaram em um melhor processo de adsorção, levando a uma remoção mais rápida do fósforo dissolvido, e também a uma menor concentração de equilíbrio. Desse modo, o uso do lodo não apenas provê uma solução tecnológica de baixo custo para o tratamento de efluentes, mas também uma opção de gestão efetiva desse resíduo nas estações de tratamento de água.

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Cómo citar
[1]
Ritter, M.T. y Nagel Hassemer, M.E. 2021. ESTUDO DO LODO DE ETA CONTENDO ALUMÍNIO PARA A ADSORÇÃO DE FÓSFORO DE ESGOTOS SANITÁRIOS PREVIAMENTE TRATADOS EM WETLANDS CONSTRUÍDOS. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 14, 2 (ago. 2021), 860–881. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2021.14.2.75359.
Biografía del autor/a

Magali Teresinha Ritter, Universidade Federal de Santa Catarina

Engenheira Sanitarista e Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC). Especialista em Auditoria Ambiental pela Universidade Cândido Mendes (UCAM). Mestre em Engenharia Ambiental pela Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).

Maria Eliza Nagel Hassemer, Universidade Federal de Santa Catarina

Professora Adjunta no Departamento de Engenharia Sanitária e Ambiental da Universidade Federal de Santa Catarina