ESTUDOS INICIAIS PARA USO DO ÍNDICE TRIX PARA ANÁLISE DO NÍVEL DE EUTROFIZAÇÃO NO ESTUÁRIO DO RIO POTENGI – NATAL – RN - BRASIL

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Jean Leite Tavares
André Luis Araújo Calado
Roberto Fioravanti Carelli Fontes

Resumen

O presente estudo testou a aplicabilidade do índice trófico (TRIX) para avaliar o nível de eutrofização ao longo do estuário do rio Potengi, na região metropolitana de Natal - RN - Brasil. A escolha do referido método se deveu a sua natureza multiparamétrica e por ter sido elaborado e aprimorado para modelar o processo de eutrofização em diferentes ambientes costeiros. O estuário do Rio Potengi recebe a descarga de poluentes a partir de cargas de diferentes fontes, especialmente o lançamento direto de esgoto sem tratamento e efluentes industriais que implicam uma fonte considerável de nutrientes e eutrofização, com conseqüências diretas sobre o aumento da produtividade do estuário. Foram analizados 13 pontos do estuário em dois momentos diferentes de acordo com a mudança de maré do rio de Potengi. Os resultados indicaram que os níveis de eutrofização variaram de mesotrófico a eutrófico de acordo com o índice de TRIX, com o agravamento da situação na estação chuvosa, resultado decorrente do arraste de poluentes trazidos pelas chuvas a partir da bacia hidrográfica para o interior do estuário. Conclui-se que a aplicação do índice TRIX foi válida para a avaliação do estado trófico ao longo do estuário do rio Potengi e os resultados obtidos indicam a necessidade de maior controle na entrada de cargas poluentes para o manancial, principalmente com a ampliação dos serviços de coleta e tratamento dos efluentes domésticos e industriais na região metropolitana do Natal – RN.


Palavras chaves: Eutrofização, TRIX, Estuário, Rio Potengi, Brasil.

 

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Cómo citar
[1]
Leite Tavares, J., Araújo Calado, A.L. y Carelli Fontes, R.F. 2014. ESTUDOS INICIAIS PARA USO DO ÍNDICE TRIX PARA ANÁLISE DO NÍVEL DE EUTROFIZAÇÃO NO ESTUÁRIO DO RIO POTENGI – NATAL – RN - BRASIL. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 7, 3 (dic. 2014), 297–308.