Do behaviorismo radical ao ecletismo teórico: A recepção da Terapia Comportamental em Belo Horizonte (Brasil)

Main Article Content

Roberta Garcia Alves
Alesí dos Santos Costa
Roberta Francielli de Siqueira Rohden
Rodrigo Lopes Miranda

Abstract

O objetivo desta investigação foi descrever e analisar aspectos da história da Terapia Comportamental, a partir dos excertos de sua recepção, no Brasil entre as décadas de 1960 e 1980. Particularmente, foca-se na sua recepção em Belo Horizonte, a partir da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). As fontes utilizadas foram textuais—traduções, em português brasileiro, de livros de A. A. Lazarus e J. Wolpe—e orais—comunicações pessoais de atores vinculados à tradução das obras em questão e ao desenvolvimento de práticas psicoterápicas comportamentais no país à época. Os resultados sugerem a coexistência de duas formas de recepção por partes dos brasileiros: (1) Uma com pouca preocupação em se afiliar a um tipo específico de terapia comportamental e, (2) outra, compromissada com a terapia analítico- -comportamental e com a aplicabilidade de suas postulações na esfera clínica. Assim, ao final, nota-se um cenário idiossincrático da apropriação de tal conceito no país, o que pode ajudar na compreensão de certas questões históricas da conformação das terapias comportamentais.

Article Details

How to Cite
Garcia Alves, R., dos Santos Costa, A., de Siqueira Rohden, R. F., & Lopes Miranda, R. (2020). Do behaviorismo radical ao ecletismo teórico: A recepção da Terapia Comportamental em Belo Horizonte (Brasil). Acta Comportamentalia, 28(3). Retrieved from https://www.revistas.unam.mx/index.php/acom/article/view/76769