COMPOSTO ORGÂNICO OBTIDO POR PROCESSO DE COMPOSTAGEM DE LODO DE ESGOTO COM INOCULAÇÃO DE BIORREMEDIADOR

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Welliton Leandro de Oliveira Boina
João Sérgio Cordeiro
Roberto Lyra Villas Bôas
Rosane Freire Boina

Resumen

Com o intuito de favorecer e acelerar o processo de bioxidação de resíduos orgânicos para obtenção de um produto final de melhor qualidade, estabilizado e higienizado, e em um menor intervalo de tempo, vários biorremediadores para inoculação a base de microrganismos efetivos estão disponíveis no mercado. A eficiência do biorremediador varia quanto ao tipo de resíduo e processo de bioxidação utilizado. Entretanto, seu uso e efetividade podem ser considerados contraditórios, não apresentando padronização de respostas a situações semelhantes. Neste sentido, o objetivo deste trabalho foi analisar e comparar o composto orgânico formado por processo de compostagem na presença e ausência da inoculação de biorremediaodor em lodo de esgoto oriundo de um tratamento anaeróbio. Os resultados permitiram constatar que a inoculação de biorremediador no processo de compostagem se faz mais proveitosa em ocasiões em que os microrganismos utilizados são compatíveis com as características do resíduo, assim neste estudo não evidenciou-se o aceleramento do processo de compostagem.

Detalles del artículo

Cómo citar
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Boina, W.L. de O., Cordeiro, J.S., Villas Bôas, R.L. y Boina, R.F. 2020. COMPOSTO ORGÂNICO OBTIDO POR PROCESSO DE COMPOSTAGEM DE LODO DE ESGOTO COM INOCULAÇÃO DE BIORREMEDIADOR. Revista AIDIS de ingeniería y ciencias ambientales: Investigación, desarrollo y práctica. 13, 2 (ago. 2020), 655–668. DOI:https://doi.org/10.22201/iingen.0718378xe.2020.13.2.65229.
Biografía del autor/a

Welliton Leandro de Oliveira Boina, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Programa de Pós-Graduação em Engenharia Urbana (PPGEU)

Mestre e Doutor em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) na linha de pesquisa em Gestão e Tecnologia para Resíduos, e Graduação em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual Paulista (UNESP). Atualmente trabalha com as áreas de ensino e pesquisa na Universidade Estadual Paulista (UNESP). Tem experiência profissional na área de Engenharia Ambiental e Engenharia Urbana em Gestão e Tecnologias para Resíduos Urbanos, com ênfase em Tratamento de Lodos de ETE´s, atuando principalmente nos seguintes temas: Saneamento Básico e Ambiental, Estação de Tratamento Esgotos, Lodos de Esgotos Sanitários (Bioxidação e Biorremediação), Resíduos Sólidos (avaliação, tratamento, gestão, gerenciamento, destinação e disposição final).

João Sérgio Cordeiro, Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) Departamento de Engenharia Civil (DECiv)

Possui graduação pela Escola de Engenharia de São Carlos da Universidade de São Paulo (EESC) em 1975, mestrado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1981) e doutorado em Engenharia Hidráulica e Saneamento pela Universidade de São Paulo (1993). Atualmente é professor Titular (aposentado) da Universidade Federal de São Carlos. Tem experiência na área de Engenharia Sanitária, com ênfase em Tratamento de Lodos de Etas, atuando principalmente nos seguintes temas: drenagem urbana, gerenciamento de Sistemas de Saneamento, estacões de tratamento de água, lodos de decantadores e resíduos sólidos. Foi Diretor e Presidente da ABENGE - Associação Brasileira de Educação em Engenharia

Roberto Lyra Villas Bôas, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Solos e Recursos Ambientais

Possui graduação em Agronomia pela Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (1984), mestrado em Ciências Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (1990) e doutorado em Ciências Energia Nuclear na Agricultura pelo Centro de Energia Nuclear na Agricultura (1995). Atualmente é professor Titular da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho. Tem experiência na área de Agronomia, com ênfase em Fertirrigação, atuando principalmente nos seguintes temas: fertirrigação, nitrogênio, composto orgânico, pimentão e produção.

Rosane Freire Boina, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Faculdade de Ciências e Tecnologia Departamento de Química e Bioquímica

Graduada em Engenharia Ambiental pela Universidade Estadual Paulista "Júlio Mesquita Filho" (FCT - UNESP/2007). Mestre (2010) e Doutora (2013) em Engenharia Química pela Universidade Estadual de Maringá (UEM). Tem experiência na área Gestão, Preservação e Controle Ambiental. É Professora Assistente Doutora do Depto de Física, Química e Biologia da FCT - UNESP - Campus de Presidente Prudente - SP, ministrando as disciplinas de Fenômenos de Transportes, Poluição Ambiental, Tratamento de Efluentes e Química Ambiental. Docente credenciada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Civil da FEIS-UNESP, Campus Ilha Solteira-SP, na área de Recursos Hídricos e Tecnologias Ambientais.