Terrorismo íntimo: violência por parceiro íntimo, feminicídio e confinamento

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Christian Ascensio Martínez

Resumo

A violência por parceiro íntimo gera altos níveis de danos físicos, emocionais e econômicos. Especialmente no caso das mulheres, essa violência está associada a vários problemas de saúde, dificuldades econômicas, encarceramento e uso de substâncias. Embora os dados geralmente não reflitam a real incidência desse fenômeno, sabe-se que grande parte das vítimas tem medo de denunciar as agressões ou procurar atendimento médico, seja por represálias do parceiro ou por revitimização por parte das autoridades. Esta situação parece ter-se agravado durante o período de confinamento associado à pandemia COVID-19, em consequência do confinamento e da restrição da mobilidade nos espaços públicos.


Este artigo explora algumas dimensões da violência por parceiro íntimo que permitem concebê-la como comparável a uma estratégia terrorista que gera inúmeros riscos e afeta a vida de milhões de mulheres no mundo, mas principalmente na região latino-americana.

Detalhes do artigo

Como Citar
Ascensio Martínez, C. (2023). Terrorismo íntimo: violência por parceiro íntimo, feminicídio e confinamento. Acta Sociológica, (90), 81–112. https://doi.org/10.22201/fcpys.24484938e.2023.90.86273
Biografia do Autor

Christian Ascensio Martínez, Facultad de Ciencias Políticas y Sociales de la Universidad Nacional Autónoma de México

  • Doctor en Ciencias Políticas y Sociales por la Universidad Nacional Autónoma de México.
  • Profesor asocialdo de Tiempo Completo en la Facultad de Ciencias Políticas y Sociales de la Universidad Nacional Autónoma de México.
  • Miembro del Sistema Nacional de Investigadores Nivel 1