REGIONAL GAP IN SPENDING ON PUBLIC SECURITY AND CRIME IN BRAZIL

Contenido principal del artículo

Fabrício Rios Nascimento Santos
Viviani Silva Lirio
Leonardo Chaves Borges Cardoso

Resumen

Theoretical literature indicates that public security spending matters to deter criminal behavior. Nevertheless, most empirical studies aiming to quantify the influence of public security spending on crime have largely been unable to establish a statistically significant relationship between these variables. In response to this, we introduced a novel proxy that measures the rationing of public security expenditures in each region. When testing it for crimes of homicide, robbery, and theft of vehicles through the GMM-SYS estimator, we found statistical evidence that its occurrence influences criminal behavior. We believe its inception contributes valuable evidence to the economic literature, shedding light on the debate surrounding the allocative efficiency of security spending resources.


BRECHA REGIONAL EN EL GASTO EN SEGURIDAD PÚBLICA Y CRIMEN EN BRASIL


RESUMEN


La literatura teórica indica que el gasto en seguridad pública es importante para disuadir el comportamiento delictivo. Sin embargo, la mayoría de los estudios empíricos destinados a cuantificar la influencia del gasto en seguridad pública sobre la delincuencia no han podido establecer una relación estadísticamente significativa entre estas variables. En respuesta a esto, introdujimos un indicador novedoso que mide la asignación de los gastos de seguridad pública en cada región. Al probarlo para delitos de homicidio, robo y hurto de vehículos a través del estimador GMM-SYS, encontramos evidencia estadística de que su ocurrencia influye en la conducta delictiva. Creemos que su inclusión aporta evidencia valiosa a la literatura económica, arrojando luz sobre el debate en torno a la eficiencia en la asignación de recursos del gasto en seguridad.

Detalles del artículo

Cómo citar
Santos, F. R. N., Silva Lirio, V., & Chaves Borges Cardoso, L. (2023). REGIONAL GAP IN SPENDING ON PUBLIC SECURITY AND CRIME IN BRAZIL. Investigación Económica, 83(327), 153–179. https://doi.org/10.22201/fe.01851667p.2024.327.84855
Biografía del autor/a

Fabrício Rios Nascimento Santos, Universidade Federal de Alagoas

Assistant Professor at UFAL / Campus Sertão / Santana do Ipanema Unit. PhD in Applied Economics for Graduate Program in Applied Economics, Federal University of Viçosa.

Citas

Apel, R. (2013). Sanctions, perceptions, and crime: Implications for criminal deterrence. Journal of quantitative criminology, 29(1), pp. 67-101.

Arellano, M., and Bover, O. (1995). Another look at the instrumental variable estimation of error-components models. Journal of Econometrics, 68(1), pp. 29-51.

Balbo, M., and Posadas, J. (1998). Una primera aproximación al crimen en la Argentina.. [Documentos de Trabajo no. 10]. Univerdidade Nacional de la Plata, Buenos Aires, Argentina.

Becker, G.S. (1968). Crime and punishment: An economic approach. Journal of Political Economy, 76(2), pp. 169-217.

Becker, K.L., and Kassouf, A.L. (2017). Uma análise do efeito dos gastos públicos em educação sobre a criminalidade no Brasil. Economia e Sociedade, 26(1), pp. 215-242.

Blundell, R., and Bond, S. (1998). Initial conditions and moment restrictions in dynamic panel data models. Journal of Econometrics, 87(1), pp. 115-143.

Brazil (2018). Constituição da República Federativa do Brasil. Promulgated on 5 October, 1988. 55ª Edition. São Paulo: Saraiva.

Cantor, D., and Land, K.C. (1985). Unemployment and crime rates in the post-World War II United States: A theoretical and empirical analysis. American Sociological Review, 50(3), pp. 317-332.

Cerqueira, D., and Moura, R. (2014). Custo da juventude perdida no Brasil. In: C.H. Corseuil and R.U. Botelho (eds.), Desafios à trajetória profissional dos jovens brasileiros. Brasília: Ipea.

Cerqueira, D., and Moura, R. (2015). O efeito das oportunidades no mercado de trabalho sobre as taxas de homicídios no Brasil. Encontro Nacional de Economia, 43.

Cerqueira, D., Bueno, S., Alves, P., Lima, R., Silva, E., Ferreira, H., Pimentel, A., Barros, B., Marques, D., Pacheco, D., Lins, G., Lino, I., Sobral, I., Figueiredo, I., Martins, J., Armstrong, K., Figueiredo, T. (2020). Atlas da Violência 2020. Brasília: Ipea/FBSP.

Chioda, L., De Mello, J.M., and Soares, R.R. (2016). Spillovers from conditional cash transfer programs: Bolsa Família and crime in urban Brazil. Economics of Education Review, 54, pp. 306-320.

Duce, A.D.T., Chavarria, P.L., and Torrubia, M.J.M. (2000). Análisis microeconómico de los datos criminales: Factores determinantes de la probabilidad de denunciar un delito. [online] Available at: <http://www.revecap.com/iiieea/autores/D/120.pdf>.

Durlauf, S.N., and Nagin, D.S. (2011). Imprisonment and crime: Can both be reduced?. Criminology & Public Policy, 10(1), pp. 13-54.

Evans, W.N., and Owens, E.G. (2007). COPS and Crime. Journal of public Economics, 91(1-2), pp. 181-201.

Fajnzylber, P., and Araujo Jr, A. (2001). Violência e criminalidade. In: M.B. Lisboa and N.A. Menezes Filho (eds.), Microeconomia e sociedade no Brasil. Rio de Janeiro: Contra Capa Livraria.

Fajnzylber, P., Lederman, D., and Loayza, N. (2002). What causes violent crime? European Economic Review, 46(7), pp. 1323-1357.

Fórum Brasileiro de Segurança Pública (2019). Anuário Brasileiro de Segurança Pública. Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Brazil.

Gomes, C. (2019). Criminalidade e despesas públicas no Brasil. Estimativa do impacto dos gastos públicos em segurança sobre as taxas de homicídio (Documento de Trabalho do BID no. IDB-WP-909). Banco Interamericano de Desenvolvimento, Brazil.

Hirschi, T., and Gottfredson, M. (1983). Age and the explanation of crime. American Journal of Sociology, 89(3), pp. 552-584.

IBGE (2020). [online] Available at: <https://www.ibge.gov.br/>.

Ipeadata (2020). [online] Available at: .

Kennedy, L.W., and Forde, D.R. (1990). Routine activities and crime: An analysis of victimization in Canada. Criminology, 28(1), pp. 137-152.

Kleck, G., Sever, B., Li, S., and Gertz, M. (2005). The missing link in general deterrence research. Criminology, 43(3), pp. 623-660.

Kleck, G., and Barnes, J. C. (2014). Do more police lead to more crime deterrence?. Crime & Delinquency, 60(5), pp. 716-738.

Kume, L. (2004). Uma estimativa dos determinantes da taxa de criminalidade brasileira: uma aplicação em painel dinâmico. Encontro Nacional de Economia, 32, pp. 1-16.

Levitt, S.D. (1997). Using electoral cycles in police hiring to estimate the effect of police on crime. American Economic Review, 87(3), pp. 270-290.

Lochner, L. (2007). Individual perceptions of the criminal justice system. American Economic Review, 97(1), pp. 444-460.

Loureiro, A.O.F., and Carvalho Jr., J.R.A. (2007). O impacto dos gastos públicos sobre a criminalidade brasileira. Encontro Nacional de Economia, 35.

Marques Junior, K. (2014). A renda, desigualdade e criminalidade no Brasil: uma análise empírica. Revista Econômica do Nordeste, 45(1), pp. 34-46.

Nagin, D.S. (2013a). Deterrence: A review of the evidence by a criminologist for economists. Annual Review of Economics, 5(1), pp. 83-105.

Nagin, D.S. (2013b). Deterrence in the 21st Century: A review of the evidence. Crime and Justice: An Annual Review of Research, 42, pp. 199-263.

Nagin, D.S. (2017). Deterrence. In: E. Luna (ed.), Reforming Criminal Justice: Punishment, Incarceration, and Release. Vol. 4. Phoenix: Arizona State University.

Nagin, D.S., Solow, R.M., and Lum, C. (2015). Deterrence, criminal opportunities, and police. Criminology, 53(1), pp. 74-100.

Neanidis, K.C., and Papadopoulou, V. (2013). Crime, fertility, and economic growth: Theory and evidence. Journal of Economic Behavior & Organization, 91, pp. 101-121.

Sachsida, A., de Mendonça, M.J.C., Loureiro, P. R., and Gutierrez, M.B.S. (2010). Inequality and criminality revisited: Further evidence from Brazil. Empirical Economics, 39(1), pp. 93-109.

Santos, M.J. (2009). Dinâmica temporal da criminalidade: mais evidências sobre o “efeito inércia” nas taxas de crimes letais nos estados brasileiros. EconomiA, 10(1), pp. 169-194.

Santos, M.J, and Kassouf, A.L. (2007). Uma investigação econômica da influência do mercado de drogas ilícitas sobre a criminalidade brasileira. EconomiA, 8(2), pp. 187-210.

Santos, M.J., and Kassouf, A.L. (2008). Estudos econômicos das causas da criminalidade no Brasil: evidências e controvérsias. EconomiA, 9(2), pp. 343-372.

Sinesp (2020). [online] Available at: <https://www.justica.gov.br/sua-seguranca/seguranca-publica/sinesp-1/bi/dados-seguranca-publica>.

Spaniol, M.I., and Rodrigues, C.R.G. (2018). Políticas públicas de prevenção à violência no Brasil: Análise dos desafios e des(continuidades) de sua implantação nas esferas federal, estadual e municipal no campo da segurança pública. Encontro Anual da ANPOCS, 42.

Teixeira, E.C. (2011). Dois ensaios acerca da relação entre criminalidade e educação. Thesis Doctoral. Universidade de São Paulo, Brazil.

Thomé, D.B., and Vonbun, C. (2017). Análise do impacto dos gastos públicos com programas de transferência de renda sobre a criminalidade (Texto para Discussão no. 2315). Rio de Janeiro: Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada.

Trudeau, J. (2022). Limiting aggressive policing can reduce police and civilian violence. World Development, 160, 105961. https://doi.org/10.1016/j.worlddev.2022.105961

UN (2019). Estudo global sobre homicídios 2019. [online] Available at: <https://www.unodc.org/unodc/en/data-and-analysis/global-study-on-homicide.html>.

Windmeijer, F. (2005). A finite sample correction for the variance of linear efficient two-step GMM estimators. Journal of Econometrics, 126(1), pp. 25-51.

Waiselfisz, J.J. (2013). Mapa da violência 2013: homicídios e juventude no Brasil. Brasilia: Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO).

Waiselfisz, J.J. (2014). Mapa da Violência 2014: Os Jovens do Brasil. Brasília: Faculdade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO).

Waiselfisz, J.J. (2015). Mapa da Violência 2015: Adolescentes de 16 e 17 anos do Brasil. Rio de Janeiro: Falcudade Latino-Americana de Ciências Sociais (FLACSO).

Waiselfisz, J.J. (2016). Mapa da Violência 2016: Mortes Matadas por Arma de Fogo. Brasília: United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization (Unesco).

Weisburd, D., and Eck, J.E. (2004). What can police do to reduce crime, disorder, and fear? The Annals of the American Academy of Political and Social Science, 593(1), pp. 42-65.